Doença infecciosa causada por quatro tipos de vírus e transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que se reproduzem em poças de água.

Costuma aparecer de forma epidêmica no verão quando as chuvas são mais frequentes. A doença se manifesta de três formas. A dengue clássica provoca erupções  na pele e dores musculares e de cabeça, compromete às vias aéreas superiores, causa febre e aumento dos gânglios linfáticos. Na dengue hemorrágica, o doente tem hemorragias gastrointestinais, cutâneas, gengivais e nasais. Ela ocorre quando o indivíduo já teve a doença e é reinfctado por um dos outros vírus. Se não for tratada a tempo, leva a morte em 50% dos casos. O choque circulatório é uma evolução da dengue hemorrágica. Nesse estado mais comum entre crianças menores de 15 anos, o paciente sofre falência circulatória e, sem tratamento, a probabilidade de morte sobe para 80%.

A transmissão da doença ocorre quando o Aedes fêmea se infecta ao picar um portador de um dos quatro tipos de vírus causadores da dengue. A partir de então o inseto contamina todos os demais que picar. O Aedes costuma atacar ao amanhecer e no início da noite. O homem é o principal hospedeiro do vírus que circula nas corrente sanguínea por até sete dias antes de a doença se manifestar. Não existe vacina contra a dengue. A prevenção é feita buscando-se exterminar o mosquito com aplicação de inseticida e a eliminação de recipientes e  objetos que possam acumular água, como garrafas pneus  tambores e latas. Nesses focos de água limpa e parada, a fêmea costuma pôr cerca de 50 ovos que eclodem em 48 horas.