Avenida Luís Eduardo Magalhães é "colcha de retalho" em Conceição do Coité
MUNICÍPIOS
Avenida passa pela terceira intervenção este ano, a quinta em 14 meses.
Tribuna da Bahia, Salvador
17/07/2023 08:00 | Atualizado há 3 dias, 11 horas e 45 minutos
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Foto: Pedro Oliveira
Por Pedro Oliveira
Batizada de “colcha de retalho, calça de palhaço, tábua de pirulito, asfalto pipoca e asfalto sonrisal” por parte dos coiteenses, a Avenida Luís Eduardo Magalhães (LEM), uma das principais avenidas de acesso à cidade de Conceição do Coité e que foi revitalizada em maio de 2022, encontra-se danificada em vários trechos, ou com manchões de asfalto, tudo isso por conta da má qualidade dos serviços realizados, o que tem causado danos aos cofres do município – “dinheiro público jogado no lixo” –.
O novo asfalto aplicado em cima da antiga base, tem estourado facilmente e, nesses 14 meses, chega a quinta intervenção. Três delas apenas este ano. Em fevereiro, a via de 1.500 metros de extensão, recebeu mais de 100 remendos. Em maio, as ações foram retomadas em várias partes do logradouro. O cenário voltou a se repetir nesse mês de julho em mais de 30 pontos da via que passa por processo de reconstrução, o que tem servido de chacota por parte de moradores.
A "modernização" da LEM, com custos de quase R$ 3 milhões aos cofres do município, na opinião de moradores, foi mal projetada. Foi feito o estreitamento das pistas de rolamento para o surgimento das pistas de cooper e ciclovia. Só que a pista de ciclismo não oferece segurança aos apaixonados pelas bikes. Condutores reclamam que avenida, ao longo da sua extensão de 1,5 km, não oferece condições de ultrapassagem e nem áreas de estacionamento, o que consideram um erro técnico. Outro problema sério da avenida é a falta de rede de esgotamento pluvial e sanitário. A avenida Otacílio Gonçalves de Araújo, saída para o município de Riachão do Jacuípe, é outro ponto muito criticada pelo estado precário de conservação.