Atualizado: 19-12-2023 | Tempo de leitura: 2 minutos

Município de Jequié celebra 126 anos de sua emancipação

 


O Município de Jequié desenvolveu-se, a partir da movimentada feira que atraia comerciantes de todos os cantos da região no fim do século XIX.  Pertencente ao município de Maracás de 1860 a 1897, Jequié abastecia as regiões Sudeste e  Sudoeste da Bahia, assim como a bacia do rio de Contas. Com sua crescente importância como centro de comércio a cidade cresce então linearmente às margens do Rio de Contas que na época era mais volumoso e estreito e cercado por uma extensa mata. 

O município de Jequié é oriundo da sesmaria do capitão-mor João Gonçalves da Costa, que sediava a fazenda Borda da Mata. Esta mais tarde foi vendida a José Bitencourt, refugiado na Bahia,  após o fracasso da Inconfidência Mineira. Em 1789, com sua morte, a fazenda foi dividida em vários lotes. Um deles foi chamado de Jequié e Barra de Jequié.

Pelo curso navegável do Rio de Contas,  pequenas embarcações desciam transportando hortfrutegrangeiros e outros produtos de subsistência. 

No povoado, os mascates iam de porta em porta vendendo toalhas, rendas, tecidos e outros artigos trazidos de cidade maiores. Tropeiros chegavam igualmente a Jequié carregando seus produtos em lombo de burro. O principal ponto de revenda das mercadorias de canoeiro, mascates e tropeiros deu origem a atual praça Luís Viana Filho que tem esse nome, devido a uma homenagem ao governador da Bahia que emancipou a cidade. 

Em pouco tempo, Jequié tornou-se distrito de Maracás e dele se desmembrou em 1897, tendo como seu primeiro intendente (cargo eqiivalente a prefeito) Urbano Gondin. A partir de 1910 é que se torna cidade e já se transforma em um dos maiores e mais ricos municípios baianos.

A  pecuária e a agricultura foram a base de todo desenvolvimento de Jequié. O município tem uma diversidade produtiva no que se refere à agricultura, destacando-se o cacau e o café, a cana-de-açúcar, maracujá, melância e outros.

No setor pecuário sua força se concentra na bovinocultura e caprinocultura, sem desmerecer os galináceos, a equinocultura, a ovinocultura e a suinocultura. 

O setor mineral é contemplado com a exploração de jazidas de granito. Possui ainda reserva de ferro, mármore e calcário.

Outro fator na economia do município é o poliduto de derivado de petróleo e álcool da BAJEQ/Petrobras, que proporcionou a implantação das bases de distribuição das maiores empresas do setor tais como Petrobrás, Esso, Shell, Petroserra e outras. Tendo Jequié a condição de principal centro de distribuição de derivados de petróleo indo até parte de Minas Gerais e Espírito Santo. 

O comércio é diversificado e absolve boa parte das pessoas. O município tem uma boa posição estratégica na microrregião e é responsável por seu abastecimento.

Jequié 

ÁREA: 2.969, 039 Km2

POPULAÇÃO: 158.812 habitantes. 

Municípios Limítrofes:  Ipiaú, Aiquara, Apuarema, Boa Nova, Itagi, Jaquaquara, Jitaúna, Lafaiete Coutinho, Manoel Vitorino e Maracás.

Distância da Capital: 365 Km

Gentilico: Jequiense 

Clima: Semi-arido 

Altitude: 215 m.

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Jorge Calmon Acesso

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