Uma multidão movimentou nesta quinta-feira (17/4) em Serrinha, a Procissão do Fogaréu, Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia desde 2019, mantendo a tradição de 95 anos. Autoridades civis, militares, eclesiásticas e a comunidade católica participaram do evento que começou com o Lava-pés de 12 pessoas e a Santa Ceia de Jesus Cristo com os discípulos, e termina sábado (19/4) com Virgilia Pascal, revivendo a prisão, o suplício e a morte de Jesus Cristo. 

A Procissão do Fogaréu representa o momento em que os soldados sobem o Monte das Oliveiras para prender Jesus Cristo. 

Segundo relato do bispo diocesano de Serrinha, Dom Helio Pereira dos Santos,

a Procissão do Fogaréu sai da frente da catedral, percorre algumas ruas da cidade e no final da procissão são encenados dois atos da Paixão de Cristo pela Companhia de Teatro da Catedral.

No início da década de trinta do século passado, o recem- nomeado padre Carlos Olympio Sylvio Ribeiro, pároco da Freguesia de Serrinha, organizou procissões de penitências, rezando pelo fim da estiagem e do sofrimento do povo.