Salvador: Prefeitura diz que só irá negociar com os professores municipais após o fim da greve
O secretário municipal da Educação, Bruno Barral, afirmou nesta sexta-feira (13/7) que só irá negociar com a APLB- Sindicato, responsável pela condução da greve dos professores municipais, após o fim da greve. O gestor da pasta classificou o movimento grevista como partidário.
“A APLB está adotado de todas as táticas possíveis para tentar evitar que a categoria deixe de trabalhar e até mesmo para dar a impressão de que as escolas estão fechadas, o que não é verdade. Esse é um movimento eminentemente partidário, e a prova disso é que a APLB não atua da mesma forma em relação ao governo do estado. Só vamos voltar a negociar com o fim da greve”, avisou o secretário municipal da Educação, Bruno Barral.
A greve teve início na quarta-feira (11/7), por tempo indeterminado. Entre as principais reivindicações dos professore estão o reajuste salarial, reajuste do auxílio-alimentação, mudança no nível dos docentes e eleição para gestor escolar, que deveria ter ocorrido desde o final do ano passado.
Bruno Barral e o prefeito ACM Neto apresentaram uma proposta de reajuste de 2,5% à categoria. Os gestores também afirmam que desde em 2013, os professores recebem reajuste salarial, sendo o último de 2,5% em setembro de 2017.
Na última quinta-feira (12/7), o prefeito avisou que vai cortar o ponto dos professores que não comparecerem ao trabalho já no mês de julho. Ele considerou a greve partidária e disse que vai tratar o movimento da APLB como tal. (Aratu Online)